Esses dias presenciei uma situaçao que me fez pensar: eu sou uma parceira ou uma ameaça?
Um casal no shopping estava conversando na minha frente, na fila de um dos restaurantes da praça de alimentaçao, enquanto eu respondia os comentários do blog pelo celular (básico! rsrs). Nao pensem que sou bisbilhoteira, mas quando uma conversa amigável se torna uma discussao acalorada, na sua frente, nao tem como nao ouvir; ainda que a sua vontade seja a de se enfiar num buraco e sumir, mas a fome era grande hehe.
A moça contava que havia sido promovida no trabalho e estava bem feliz. A frase que veio em seguida nao foi algo do tipo “Parabéns”, mas algo que dava a entender que ele também ía super bem em seu trabalho e que alguns dos seus projetos haviam sido aprovados. Aí a moça disse que ele nao estava preparado pra esse desafio e ele disse que achava a promoçao dela injusta. O que veio depois disso foi uma série de expressoes que deixaram bem claro pra mim que aquele casal competia em diversas áreas da vida.
Uma das coisas mais difíceis em um casal é a igualdade. Nao apenas em um casal, mas em qualquer relacionamento já que definitivamente, nao somos iguais. Pelo menos nao em gostos, atitudes e personalidade.
Isso é muito saudável quando a gente se aproveita disso para aprender com o outro mas quando vemos no outro um superior, as coisas se complicam bastante.
Há relacionamentos e relacionamentos e eu nao quero entrar no mérito do que funciona para cada um deles e nem propor uma forma ideal de se relacionar, mas acho que essa situaçao vale a reflexao: tenho sido uma parceira do meu namorado, marido, filho, amiga, mae e etc ou as conquistas do outro me incomodam, me diminuem?
Eu nao sou psicóloga, mas acredito que o torcer pelo outro e vibrar com a felicidade dele, define muito a maturidade de um relacionamento, independente do tipo de relacionamento. Mas nao é um torcer demagogo, tem que ser genuíno. Tem que ser de verdade.
Talvez o segredo esteja em se desarmar diante do outro e apenas viver o melhor de cada fase.
Bom dia!!!
O ser humano tem uma sementinha de competição que às vezes cresce mais do que deve… por exemplo, quando não ficamos felizes com a felicidade alheia…
Pois é e tem que tomar cuidado porque ela cresce e ganha força.