Sempre aprendo com o Narciso, o meu noivo. Até quando ele não tem a pretensão de me ensinar nada.
No sábado, entre as muitas conversas que tivemos, ele me disse que em cada grupo de pessoas, sempre existe uma que é o elo do grupo.
Essa pessoa talvez não saiba, mas é por causa dela que todas as outras se encontram, descobrem suas afinidades e assim o grupo permanece unido.
Quando essa pessoa precisa seguir a sua vida e já não é mais possível que ela esteja perto do grupo, esse grupo continua mantendo os sentimentos bons que possuem em relação a todos, mas já não conseguem se encontrar com a mesma frequência de antes, porque o elo responsável por isso, já não está.
E tem verdade nisso. Pare e pense: há quanto tempo você não vê os amigos do antigo trabalho? Talvez porque o elo fosse o próprio trabalho, mas aposto que sempre tem alguém no grupo tentando reunir todo mundo e se essa pessoa não se esforça, nada acontece.
Lembra daqueles seus amigos, onde todos frequentavam a casa de todo mundo, viajavam juntos, comemoravam os aniversários? Mas aí chegou o dia em que um dos amigos – talvez o mais comunicativo do grupo – precisou mudar de cidade e aí ninguém mais se viu.
Elos. Todos nós dependemos de um elo em cada grupo que participamos e em muitos deles, somos esse elo. E se a gente não percebe isso a tempo, esse elo pode se romper, escapar por entre os dedos e com ele todas as coisas boas que vivemos.
Que consigamos perceber a importância do outro e da nossa presença em cada situação para que nunca chegue o dia em que as mãos se soltem.
*Imagem: Arquivo Pessoal (minha mão e a do Narciso).
Bom dia!
Lindo, Fe!! e é tão gostoso aprender com quem a gente ama, né? :)
Maravilhoso <3
Nossa!!! É bem isso mesmo viu Fê! Eu sempre estou querendo reunir a turma….sinto essa necessidade..
Pois é, e nem sempre é fácil.