Fim de ano é sempre a mesma coisa: nos preocupamos com os presentes de todos e muitas vezes deixamos de nos dar aquele mimo tão necessário, afinal, merecemos por tudo aquilo que fizemos e somos.
Em 2020 eu resignifiquei muitas coisas. Acho que poucos anos provocaram tantas mudanças internas como este. Quando se cuidar passa a ser essencial para sobreviver e garantir a sobrevivência do outro, é inevitável não levar esse aprendizado para outras áreas da vida. Aprendi – entre tantas coisas – que não adianta querer abraçar o mundo sem se autoacolher.
E foi assim que passei a fazer escolhas de real significado. Para suportar a imensa carga de trabalho do home office – houve quem dissesse que seria fácil. Eu conto ou vocês contam? – passei a treinar todos os dias antes do tabalho começar. Encarei como necessidade fazendo meu cérebro acreditar que o treino diário está no mesmo lugar de importância e frequência que o banho. Outra escolha foi mudar de casa. Espaço para respirar nunca se fez tão importante e colorir a casa com plantas, também.
E entre essas escolhas de autocuidado, entraram outras que antes eu até passava por cima para me adequar mas que já não faziam o menor sentido, como por exemplo, insistir em roupas e acessórios que me incomodavam ou que não me representavam nessa nova realidade.
Repararam que a internet se vestiu de pijama esse ano? As produções elaboradas deram lugar ao tecido que abraça o seu corpo exatamente naquele lugar que você não precisa de máscaras para agradar ninguém: a sua casa. Nem preciso dizer que muita coisa do meu guarda-roupa foi embora, né? E penso que foi um movimento natural para muita gente.
Eu passei a olhar para marcas que talvez eu não tivesse conhecido em um ano normal. Foi uma das poucas vezes na minha vida em que realmente comprei roupa e acessórios pensando unicamente em mim. Já não tinha mais porquê pensar se combinariam com o evento x ou se chamariam muita atenção no escritório. E foi delicioso comprar para mim e pensando unicamente em mim já que eu seria minha única platéia, a única a olhar para o espelho e ter a síndrome da Nazaré Tedesco todos os dias se autoelogiando sem parar.
Durante esse ano, diversas vezes pareceu ser Natal aqui em casa porque eu me arrumava para sentar na frente de um computador ou da tv, como fazemos para ver Roberto Carlos antes da ceia, sabe? Diversas vezes usei brincos, colares e acessórios novos, com um significado especial que praticamente contam a história da minha vida, do que quero para mim e de como enfrentei esse ano tão diferente para todo mundo, literalmente.
É por isso que eu te convido a se dar um presente nesse Natal. Talvez você não tenha se dado esse pequeno luxo ainda, talvez não tenha pensado no quanto esse gesto faz diferença e reflete em todo o resto, até mesmo na exigência de respeito que você faz às outras pessoas porque você já conhece o seu valor.
Aproveite que 2020 nos obrigou a olhar para dentro, para coisas que não gostamos, para coisas que amamos passar a ter mais contato, para energias que já estavam mais do que na hora de serem substituídas por outras; e faça escolhas mais positivas pensando em você.
Eu, por exemplo, troquei 90% das idas os supermercados este ano por alimentos naturais comprados diretamente de pequenos produtores, não só porque decidi ajuda-los mas porque quis me afastar dos alimentos industrializados.
Eu troquei as bijuterias que eram apenas bonitas por aquelas que trabalham com materiais que em sua essência querem transmitir propósito e refletir sua alma – aliás, minha grande recomendação nesse item é a marca brasileira T.Arrigoni que é referência em bem-estar, autocuidado e em fazer peças com significado.
Eu dei preferência para os cosméticos que tem mais a ver com o estilo de alimentação que adotei esse ano, que é mais natural e sem carne.
Eu priorizei os perfis do Instagram que me transmitem leveza e me ensinam algo novo todos os dias.
A lista é bem grande mas eu espero que estes pequenos exemplos te incentivem a escolher a forma como você vai se autopresentear diariamente, com mais consciência, amor próprio, autoestima e comemorando cada uma das suas conquistas. Se dê amor em cada data comemorativa e nos dias em que não se comemora nada. Quanto mais você fizer isso por você, mais realizada vai ser e não vai responsabilizar ninguém pela sua felicidade.
[*Publieditorial]