Nunca fui dessas que fica em casa com sapato e maquiada como as mulheres em filmes, novelas e seriados onde a forma de se vestir em casa te dá até uma depressão ao olhar as roupas que você escolhe pra sair. Ou sou a única? rs
Não acho que estar em casa exige uma super produção, aliás acho que nem produção exige. A casa é aquele único lugar no mundo aonde podemos ser nós mesmos e abusar do conforto. Mas também não sou a que levanta a bandeira dos extremos. Nunca fui aquela que usa em casa a camiseta do político da cidade, a roupa manchada ou ainda rasgada. “Ai Fê, ninguém faz isso“. Olha, faz sim. Tem até quem receba visitas em casa dessa forma mas não quero entrar no mérito do que cada um pode ou não pode fazer. Não vim ditar regras e sim falar de como alguns aspectos da minha vida mudaram para melhor quando mudei a forma de me vestir em casa.
Apesar de eu nunca ter cometido os dois extremos (nunca me produzi pra ficar em casa e nunca relaxei total), o meio termo muitas vezes não me ajudava. Por exemplo: Já trabalhei em casa e uma das coisas boas de trabalhar em casa é que você pode passar o dia de pijama e óbvio que aproveitei esse previlégio mas o excesso começou a prejudicar a minha produtividade e o meu humor.
Uma coisa é usar pijama uns dias e outra coisa é viver de pijama. Você pode até tirar para lavar mas se volta a colocar outro pijama, nada muda e no meu caso o viver com pijama foi me deixando desorganizada, preguiçosa, sempre pensando em fazer tudo no sofá, abusando da procrastinação. Sem contar o efeito negativo que isso produz na forma de se alimentar. Comecei a perceber que os dias em que eu me arrumava eu tinha vontade de preparar ou pedir algo saudável para comer, enquanto que os dias em que eu passava de pijama só me estimulavam a comer comida pronta ou a viver de sanduíches. Acho que meu cérebro pensava: se já está tão confortável assim, pra quê se esforçar com outras coisas? E curiosamente eu passei a ser mais produtiva no trabalho ao simplesmente trocar o pijama ou a “roupa velha” por uma calça arrumadinha ou um vestidinho leve. Até os relatórios que eu entregava aos clientes passaram a ficar mais apresentáveis e por que não dizer bonitos?!
Mas aí essa fase terminou, eu voltei a trabalhar fora, a ter que escolher as roupas para trabalhar a cada manhã e tudo o que eu queria ao chegar em casa era colocar aquela roupa que certamente eu não usaria nem para receber o carteiro. E isso ficou pior no finalzinho de março quando depois de perder o bebê eu passei por uns dias bem depressivos onde até para tomar banho eu tinha que fazer um esforço (sim, o emocional abalado faz coisas que nem imaginamos); então óbvio que colocar uma roupinha melhor durante o meu repouso não estava nos planos.
Mas sabe o que percebi? Minha disposição e fé na vida melhoraram consideravelmente quando voltei a dar uma atenção especial às roupas que uso em casa. Quando mesmo em repouso eu troquei os pijamas ou as roupas que não me favorecem por roupas confortáveis mas que também me deixam bonita, eu tive mais vontade de sair daquela tristeza, de me cuidar e isso foi se refletindo em outros aspectos que sem eu dizer nada vocês começaram a comentar nas redes sociais que eu estava mais bonita.
Depois disso passei a dar mais valor para o “look de casa” porque esse é realmente o ambiente que dita a nossa vida em tudo: a forma como nos relacionamos com as pessoas, a nossa educação, a nossa criação, os nossos valores… Tudo começa em casa. Então porque não dar uma atenção especial e sem precisar de exageros para as roupas que usamos no nosso lar?
Você sabia que existe um conceito nas lojas gringas que se chama loungewear? É justamente a seção da loja que vende roupas para ficar em casa. Elas não são “chiques” e muito menos cheias de detalhes ou texturas. São roupas confortáveis que permitem a liberdade de movimentos mas ao mesmo tempo garantem uma aparência elegante caso chegue aquela visita inesperada; além de brindar ao seu relacionamento/casamento aquela mensagem subliminar importante de que você se preocupa em continuar bonita (o) para o outro, o que sabemos que com o passar dos anos é muito importante para qualquer relação não só entre as mulheres mas entre os homens também. Não vale a mulher se preocupar com isso e o homem continuar com a camiseta rasgada ou de samba-canção pela casa e isso vale para casais do mesmo sexo também.
Olha como é fácil melhorar o visual em casa:
Se você ainda acha que isso é uma besteira, faça o teste e depois me conte. Tenho certeza que seu humor, autoestima, produtividade e relacionamentos vão mudar com simples atitudes.
Quem aí já fez o teste? O que acha da ideia?
Oi Fê, acredito muito nisso. Nunca fiquei em casa ou mesmo trabalhei de casa, mas há alguns meses isso se tornou uma realidade na minha vida. Resolvi que sim, eu me arrumaria em casa. E venho fazendo isso desde o primeiro dia até hoje é farei até quando eu poder voltar a trabalhar fora. Todos os dias eu acordo, tomo banho, faço até uma maquiagem leve, e coloco uma roupa confortável, porém, bonita. E isso faz eu ter uma dignidade kkkk meu dia é muito melhor. 😊
É isso mesmo! É importante cuidarmos da nossa aparência e autoestima no lugar mais importante pra nós. Bjs
Concordo totalmente e me dei conta disso ao viver no exterior. Achava interessante que os americanos não teocavam de roupa ao chegrem em casa como nós. Tudo bem. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Trocae de roupa pode ser salutar, mas nunca para trapos. Também creio que o fator “clima” tem uma proporção grande nisso, bem como a cultura de cada povo. Mas hoje em dia, depois de também ter passado por períodos muito difíceis da minha vida, tudo que levante minha a minha autoestima é válido. E uma roupinha transada mesmo para ficar em casa pode com toda certeza, te deixar melhor. E também vale apostar numa makezinha básica ou até em algo diferente nos cabelos. Muy bien, Fe!
EXATAMENTE, Luciana! Descreveu muito bem. Se temos a preocupação de como vão nos ver fora de casa, por que não se preocupar em ter uma boa aparência no melhor lugar do mundo que é a nossa casa e que além disso ainda traz outros benefícios, né? Bjs
UAU! Sempre pensei nisso! Moro só com meu filho e quando coloco um vestido, ganho mil elogios!
Se cuide, assim você pode cuidar de alguém… Mas isso só percebi depois que me separei.
Pensar no nosso bem estar tem que ser a nossa prioridade.
Adorei o texto.
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Pois é, faz uma tremenda diferença nos relacionamentos. Que bom que gostou! Beijos.
Também concordo com a sua visão,eu sempre tive dificuldade de ficar arrumada em casa e isso afetou loq com tempo a roupa velha era boa p/ td lugar 😥estou mudando isso a um tempo já.vem de criacao.,minha mãe não ligava em arrumar a gente e tbm não tínhamos roupas novas eram sempre doadas aí algumas manchadas e tal muito triste hj posso comprar e agora mãe não quero que minha filha cresça assim.