“Preste atenção aos sinais, pois o corpo fala aquilo que a boca cala.
Muitas vezes, o resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Mas cuidado! Escolha o que falar, com quem, onde, quando e como.
Crianças é que contam tudo, para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa te ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida.”
*Texto: Leandro Passos
E é tão difícil escolher ouvintes, não é? Alguém que ouça sem julgar, sem invejar, apenas para nos ajudar a pensar. Me lembrou O Dia Em Que Nietzsche Chorou, já leu? É ótimo!
Dica boa de livro. Vou procurar :)