Um dos assuntos que desperta a curiosidade dos que gostam de história e de culturas é o período da Ditadura Chilena, que foi de 1973 até 1990.
A Ditadura Chilena foi um período difícil e que marcou para sempre a vida de muitos e é um assunto do qual os chilenos não gostam de conversar. Seria uma gafe tentar falar sobre isso com eles e se a pessoa sofreu diretamente com isso, vai achar até uma falta de respeito da sua parte.
Mas se você quer saber mais sobre o que aconteceu durante a Ditadura Chilena e como isso influenciou os hábitos que eles possuem, é só visitar o Museo de la Memoria y los Derechos Humanos.
O Museo de la Memoria y los Derechos Humanos foi criado em 2010 em Santiago visando proporcionar ao visitante um pouco do que foi a Ditadura Chilena: torturas, campos de concentração, como as pessoas desapareciam, como morriam e outros detalhes. A ideia é gerar reflexão e debate sobre a importância do respeito e da tolerância.
É um museu interativo, onde de alguma forma você é transportado para essa época e sente a dor de todos os chilenos. Se você se interessou, aqui vão as informações principais:
Como chegar:
Descer na estação de metrô Quinta Normal da Linha 5 (verde). O acesso ao museu já é na própria estação. Se preferir ir de carro, o museu conta com estacionamento e custa 500 pesos chilenos (aprox. R$ 2,50) a hora mas como eu disse, o acesso ao museu já é dentro do metrô, então compensa mais.
Valores:
A visita é gratuita e você pode percorrer o museu sozinho mas eu recomendo que você solicite uma visita guiada no site. Ter um guia contanto a história é outra coisa, fora que ele te leva a espaços do museu que só é possível com um guia. A visita guiada também é gratuita.
Horários de Funcionamento:
De terça a domingo, das 10:00 – 18:00 horas durante todo o ano, exceto em janeiro e fevereiro que funciona até às 20 horas.
Dias em que o museu não abre:
- Segundas-feiras;
- 1° de janeiro;
- 1° de maio;
- 18 e 19 de setembro;
- 25 de dezembro.
Fotos:
Só são permitidas quando solicitadas previamente pelo site e a liberação é permitida para poucas pessoas.
Eu recomendo para todos que gostam de saber um pouco mais sobre o país que visitam mas principalmente para quem pretende morar no Chile. Fica muito mais fácil se adaptar à cultura e entender porque os chilenos são como são.
Alguém aqui já conheceu?
*Fotos: Acervo do Museu
Gostei Fê . quando for ao Chile quero conhecer.
Vale muuuuito a pena, Pri. Bjs
Olá Fe,
Primeiro gostaria de parabenizá-la pelo excelente conteúdo do BLOG! Sempre acompanho os seus posts, principalmente os de dicas sobre Santiago ( Irei visitar a cidade pela primeira vez no próximo mês). O seu BLOG me ajudou demais a fazer o cronograma da minha viagem!
Um grande beijo.
Bia, muito obrigada pelas constantes visitas. Fico feliz que goste. Bjs
Vou em maio para Santiago. E estou pegando muitas dicas aqui.
Quero muito te conhecer você é uma querida, sou de Santa Catarina
Fê um beijao tudo de bom
Muito obrigada, Etiene!!! Quem sabe a gente não se esbarre por aqui né? Bjs
Oi Fe! Eu fui duas vezes, uma para conhecer e outra para levar um parente, e não gostei. Foi um período muito triste que não deveria ter existido. Não sou a favor de museus para coisas tristes como essas. Tanto é que quando amigos e parentes me perguntam se vale a pena, digo que só ver o prédio que é muito bonito. Beijos
Entendo por motivos óbvios: essa parte da história nao precisava ter existido mas o Museu é muito bom e tem a missao de ser um apoio para as famílias afetadas então é mais um motivo para conhecer. Entendi seu ponto de vista mas ele é bem mais que um prédio bonito, especialmente para quem pretende morar no país e precisa entender como a ditadura afetou comportamentos do dia a dia por aqui. Bjs